Qualificação Profissional Reflexão
Devemos confiar em palpites? Ou melhor, em palpiteiros?
Todos nós, em vários momentos de nossas vidas, já tivemos palpites sobre eventos e pessoas, assim como ouvimos os alheios também. O palpite vem geralmente da intuição, ou que, por vezes, é confundido com ela. Palpitar nem sempre tem relação com a verdade.
Ao ter ou ouvir um palpite, é preciso analisar direito a fim de assimilá-lo a algum dado da realidade. Porque não se pode supor simplesmente, e a partir daí, tomar decisões e agir. Palpite é sugestão. E isto pode surgir pelo instinto e não pela intuição, esta que, normalmente, busca no nosso inconsciente, experiências anteriores para que reflitamos antes de tomar qualquer atitude.
O palpite é algo que fazemos sem prestar muita atenção aos sinais, às pistas que porventura constatamos quando percebemos com mais cuidado o que acontece ao nosso redor. A isto se chama intuição. Somos intuitivos ao notar certa racionalidade nas situações. E palpitamos apenas para ganhar tempo ou pelo padrão de sempre termos que ajuizar as coisas e pessoas.
A confiança de cada indivíduo vem do seu mundo interno e não do externo, por isso que palpites não costumam ser confiáveis porque nascem fora desse mundo interno. Então, não convém basear nossos atos em palpites comumente infundados.
Os palpiteiros pontuais ou os de plantão, raramente dão seus palpites envolvidos pela situação, e quase não experimentam ou experimentaram a mesma sensação ou emoção de quem está ou esteve vivendo um fato de maior atenção.
Para que não nos deixemos levar pelos palpites alheios e até os nossos próprios que podem nos enganar, compartilho aqui um texto de Paulo Coelho, que, embora muitos não o admirem como escritor, não podem negá-lo como um pensador contemporâneo. E em seguida, outro texto bem interessante, de Flávio Gikovate.
http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2007/07/24/olhando-o-jardim-alheio/
http://flaviogikovate.com.br/respeite-o-meu-direito-de-nao-querer-te-ouvir-ou-ver/
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